Ordem natural das coisas

(Guilherme Rondon e Paulo Simões)

Quando o sol já corre a se esconder
E a noite já se faz sentir
Aparecem os velhos temores
Coração precisa resistir
Não se mata a sede de viver
O futuro nunca vai ter fim
Nem que seja o sonho dos poetas
Tudo aquilo que restou pra mim
E que me conduz

De repente vem uma canção qualquer
Logo nos seduz
E a verdade que ninguém podia ver
Surge a olhos nus

Mas nem tudo é como a gente quer
Esse mundo não foi feito assim
Desprezamos todos os valores
Nem sabemos mais o que é ruim
Então siga logo quem souber
O caminho para ser feliz
É viagem pra quem não tem pressa
O destino de quem sempre quis
Ter alguma luz

De repente vem uma canção qualquer
Logo nos conduz
E a verdade que ninguém podia ver
Surge a olhos nus

Com a ordem natural das coisas
Pelo menos aprendi
Foi a ordem natural das coisas
Que me trouxe até aqui