Estranhas coincidências

(Guilherme Rondon e Paulo Simões)

Estranhas coincidências
Insistem em revelar
Essa triste consciência
De termos tão pouco a salvar

Idade da inocência
Não há como retornar
Nem distâncias tão imensas
Pra se caminhar

Estranhas coincidências
Palavras soltas no ar
São sinais e advertências
De tudo que vai ter lugar

Avisos e profecias
Tentamos ignorar
Quando as luzes são intensas
Cegam nosso olhar

Se os deuses não guardassem
Alguns mistérios no céu
Seria simples se perceber
Que somos distraídas crianças
Num carrossel
Que não sabemos deter