Produziu e
escreveu os arranjos dos dois primeiros discos de sua irmã Ná Ozzetti (“Ná
Ozzetti”/1988, e “Ná”/1994), pelos quais foi contemplado com o Prêmio Sharp
de Melhor Arranjador e Melhor Disco. Foi igualmente responsável pelos
arranjos dos CDs de Ná Ozzetti “Love Lee Rita” (1997), pelo qual recebeu
indicação ao mesmo prêmio, “Estopim” (1999) e Show (2000).
Em 2000, venceu o III Prêmio Visa de MPB – Edição Compositores e assinou
contrato com a Gravadora Eldorado para a gravar o CD “Ultrapássaro”, lançado
no ano seguinte. O disco contou com a participação de Kiko Moura e Swami Jr.
(violões), Caíto Marcondes (percussão), Marta Ozzetti (flauta) e Mané
Silveira (sopros), além do grupo vocal feminino Vésper e das cantoras
Virgínia Rosa e Ná Ozzetti. No repertório, suas composições “Terra à vista”,
“A tardinha”, “Os passionais”, “Dentro e fora”, “Para dois”, “Estopim” e
“Nosso amor”, todas com Luiz Tatit, “Vão”, “Assim”, “Vou voltar” (c/ Itamar
Assumpção) e a faixa-título (c/ José Miguel Wisnik). Os arranjos foram
assinados pelo próprio compositor. Fez show de lançamento do CD no Festival
de Inverno de Campos do Jordão e, em seguida, foi convidado pela Orquestra
Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo para se apresentar no Memorial da
América Latina.
Em 2002, fez temporada de shows no Teatro Crowne Plaza, apresentando canções
do CD “Ultrapássaro” e composições inéditas, ao lado de Kiko Moura (violão
de aço) e Rogério Botter Maio (baixo acústico).
Texto:
Dicionário Cravo
Albin de Música Popular Brasileira |