(Délio e Delinha)
O maior prazer na vida
Já estou acostumado
Abraçar moça bonita
E dançar um rasqueado
Carregar dinheiro aos maços
E viver sempre folgado
Lenço branco no pescoço
Trinta e oito niquelado
Na garagem um automóvel
Na cidade um sobrado
Tenho tropa no piquete
Na invernada tenho gado
Se me chamam fazendeiro
Digo sou remediado
As garotas carinhosas
Vivem sempre ao meu lado
Não tenho nada
Não posso ter
O que eu tenho
Dá apenas pra viver