(Luli e Alexandre Lemos)
Quem pode compreender a dimensão da dor dos homens
Quem pode condenar
Quem pode consolar o sonho de sobreviver ao fim do mundo
Quem pode se esquecer do que não quer lembra pra sempre
Quem pode ignorar pra sempre
Ou mesmo desprezar o jeito de brilhar de cada estrela
Ou de cada grão de areia refletindo o luar
Refletindo e revelando que a manhã é como um embrião
Que longe da visão se cria
Em meio à escuridão a sensação do dia
A luz
A paz
O novo e eterno despertar
Ó sol
Ó sol
Que derrete a neve
Num momento breve
Solta o meu pezinho
Brilha em meu caminho
Vem e me conduz
Ó sol
Dá-me um pouco dessa luz