(Alexandre Lemos)
Fosse o que não fosse
O doce, o mel que não me trouxe
Doce não me desse
Por um terço, quanto mais por uma prece
Não visse o que visse
Disse a mim que não pedisse
Disse que não fosse
Recusou a vida, quanto mais um doce
Habitasse o coração
E a batida de João no peito
Se fugisse no vagão
"O meu coração não tem mais jeito"
Fosse o que não visse
Trouxe as roupas de Clarice
Doce não falasse
Deus me guarde cada vez que me abrace
Doce que não dá-se
Fosse fosso que secasse
Desse o que não trouxe
Me quisesse no castelo que eu morasse
Habitasse o coração
E a batida de João no peito
Se fugisse no vagão
"O meu coração não tem mais jeito"
Disse que se esquece
Que passasse se pudesse
Fosse mas voltasse
E que doce fosse mesmo que amargasse